Quem sou eu

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Uma pessoa do bem que, apesar dos erros e acertos, ainda quer dar o melhor de si. Somos passíveis de errar mas, perssigo um ideal sincero: o de poder, a cada momento, aprimorar um pouco mais a essência de minh'alma Tento fazer e dar o melhor de mim a cada oportunidade que a vida oferece...Assim, acredito que, por menor que seja cada contribuição para com meus próximos, para com a humanidade e para com o planeta, sentir-me-ei cada vez mais feliz. Sou membro e discípula da Nova Acróple - Filial Belém - no curso de Filosofia À Maneira Clássica,uma das fontes para minha realização,harmonia e felicidade dentro deste maravilhoso UNIVERSO.

sábado, 14 de maio de 2011

reflexao
leia com atencao
sera
que mundo e esse
amaor

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quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Verdade


Por muitas vidas vi passar
o frígido inverno e a verde primavera.
Aprisionado em minha pequena alcova,
Eu não via a árvore inteira e todo o céu
Para mim, era aquela a Verdade.

Com a ação destruidora do tempo,
Minha janela cresceu.
E contemplei então
Um ramo com muitas folhas
E uma vasta expansão do céu, com muitas nuvens,
Esqueci a folha verde solitária
e aquela nesga de imensidão azul.
Jurava que não existia a árvore, nem o céu imenso
Para mim, era aquela a Verdade.

Cansado da prisão,
Da estreita cela,
Revoltei-me contra minha janela,
Com os dedos a sangrar.
Arranquei tijolo após tijolo,
Contemplei então
A árvore inteira, seu tronco majestoso,
Seus ramos numerosos, suas miríades de folhas,
E uma imensa parte do céu.
Jurava que não existia outra árvore,
nem outra parte do céu
Era aquela a Verdade.

Aquela prisão já não me retém,
Saí a voar, através da janela,
Ó amigo,
Agora contemplo todas as árvores
E a vastidão do céu sem limites.
E embora eu viva em cada folha
E em cada nesga do vasto céu azul,
Embora eu viva em cada prisão,
a espreitar por estreitas frestas,
Sou livre.
Não! Nada mais me prenderá

Esta é a verdade.


Krishnamurti

Escolhas


Um dos maiores entraves para que levemos uma vida de harmonia e paz é o medo de decidir. Quando se trata de fazer escolhas, muitos de nós sentem-se indecisos, confusos e temerosos de tomar a decisão errada.

Por que será que, na maioria das vezes, duvidamos de nossa capacidade de escolher o melhor caminho? Certamente, porque costumamos nos guiar pela mente, pois isto é o que nos foi ensinado que a razão é o unico mestre confiável.

Ocorre que nem sempre o que a razão determina é o que nos fará feliz. A maior parte das escolhas ditadas pela mente têm como fonte valores que nos foram impostos pelo mundo exterior. E se baseiam em sua maioria no medo, na tentativa de nos protegermos de que algo dê errado.

Então, quando nos guiamos por elas, o resultado pode ser desastroso, visto que tende a nos levar na direção contrária do que nosso coração deseja.
Como mudar este padrão de comportamento? A observação consciente é o único caminho.

Se aprendermos a nos manter alertas, seremos capazes de perceber quando a mente tentar nos direcionar para a insegurança e a sensação de ameaça, diante de uma escolha.

A diferença essencial entre aquele que toma atitudes conscientes e o que se guia apenas pelas regras alheias, é que o primeiro está disposto a pagar o preço que for preciso para seguir o seu coração.

O segundo precisa sempre de garantias antecipadas de que a opção que fará é a mais acertada. Mas, a certeza absoluta de que algo nos fará felizes, só virá a partir da experiência. Por mais que tentemos prever o resultado, nada é garantido antes que vivenciemos de modo real, concreto, uma situação.

Então, a saída é aprender a confiar em nosso insight, naquilo que nossa visão interior apontar como o que necessitamos para alcançar a felicidade. Mas, nenhum insight poderá ser percebido se estivermos tomados pela energia do medo. Ela bloqueia toda a qualquer capacidade de percebermos nossas intuições.

Confiar nesta percepção, sem se importar em querer seguir padrões impostos, é a unica forma de decidir sem que a dúvida esteja presente.
E, ainda que erremos, este erro não deve ser tomado como um fracasso, mas apenas como uma etapa em nosso permanente processo de aprendizado
.



Elisabeth Cavalcante

O Sucesso


Não existe fórmula única para o sucesso, pois há diversos caminhos para se chegar lá. Você já deve ter ouvido isso diversas vezes, mas sempre vale a pena lembrar: há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam.

Se você desistir, restará sempre a dúvida do "se". Nem sempre é possível conseguir da primeira vez, e isso não representa motivos para a desistência pura e simples.

Só erra quem tenta e a melhor forma de aprendizado é por meio da análise e entendimento dos próprios erros. Aprendemos muito mais com os erros do que com os acertos, mesmo porque sempre quando acertamos tocamos em frente e não damos conta do caminho que utilizamos para conseguir acertar.
Lembre-se de que quem bate esquece, quem apanha não esquece jamais, e vai sempre se lembrar do tombo ou da surra que levou e, principalmente, recordar-se-á da forma, dos atores e demais condicionantes do cenário em que o erro aconteceu.

Os alpinistas quando escalam uma montanha, os exploradores quando entram em uma caverna e os navegantes de mares abertos sempre registram o caminho trilhado para saber o que terão de fazer na viagem de retorno, ou para empreenderem uma nova viagem.

O mesmo se aplica em nossas vidas. É importante conhecer o caminho do sucesso e registrá-lo para repeti-lo novamente.

Boa sorte na conquista de sua liberdade!

Texto:
Luiz Roberto Carnier. Adaptação do livro: "Marketing Silencioso - Quando a Propaganda Não é a Alma do Negócio".

terça-feira, 10 de maio de 2011

AMAR


Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso
Falamos à beça de amor. Apesar das nossas singularidades, temos pelo menos esse desejo em comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos nossos fracassos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso abatimento. No momento da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos nos nossos gestos e nos alheios que não é assim que costuma acontecer.

Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre não faz ruído algum.

Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros, embora costumem ser justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.

É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappuccino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.

Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. E fala o tempo todo do seu drama com a mesma mágoa. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.

Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação. Difícil amar quando parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.
Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro.

Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando se enreda nos vícios da forma mais grosseira e caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.
Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja o tempo em que o outro mais precise se sentir amado. Para entender, basta abrirmos os olhos para dentro e lembrar das fases em que, por mais que quiséssemos, também não conseguíamos nos amar. A empatia pode ser uma grande aliada do amor.

Ana Jácomo

sábado, 7 de maio de 2011

Mâe, Presença Eterna


Mãe é um ser indescritível.
Ela nos deu a vida.
Mais do que isso, nos encaminhou pela vida.
Ela nos ensinou, com seus exemplos, que é muito mais importante amar do que ser amado.
Que tem mais valor ofertar do que receber.
Que nós somos aquilo que pensamos e fazemos.
Que felicidade mesmo é fazer outras pessoas felizes.
Mas, um dia, esse ser, como qualquer outro, tem que partir.
Sai desse mundo material e ganha o mundo espiritual.
É aí que começamos a lamentar,
a nos ver como pessoas injustiçadas.
Achamos que Deus levou nossa mãe.
Reclamamos com Ele.
E não percebemos que injustos somos nós.
Deus não leva a mãe de ninguém.
Ele deixa que ela viva, para sempre,
através de tudo o que nos ensinou.
Porque a mãe está presente no amor que plantou no coração de cada um de seus filhos.
Mãe não morre jamais.
Mãe se multiplica em cada filho, em cada neto,
em cada pessoa que teve a alegria de conviver com ela.

                                                                                        - Antonio Marcos Pires -

MINHA MÂE


Da pátria formosa distante e saudoso,
Chorando e gemendo meus cantos de dor,
Eu guardo no peito a imagem querida
Do mais verdadeiro, do mais santo amor:
- Minha Mãe! -

Nas horas caladas das noites d’estio
Sentado sozinho co’a face na mão,
Eu choro e soluço por quem me chamava
- “Oh filho querido do meu coração!” -
- Minha Mãe! -

No berço, pendente dos ramos floridos
Em que eu pequenino feliz dormitava:
Quem é que esse berço com todo o cuidado
Cantando cantigas alegre embalava?
- Minha Mãe! -

De noite, alta noite, quando eu já dormia
Sonhando esses sonhos dos anjos dos céus,
Quem é que meus lábios dormentes roçava,
Qual anjo da guarda, qual sopro de Deus?
- Minha Mãe! -

Feliz o bom filho que pode contente
Na casa paterna de noite e de dia
Sentir as carícias do anjo de amores,
Da estrela brilhante que a vida nos guia!
- Uma Mãe! -

Por isso eu agora na terra do exílio,
Sentado sozinho co’a face na mão,
Suspiro e soluço por quem me chamava:
- “Oh filho querido do meu coração!” -
- Minha Mãe! -
                                                               

                                                                                          -Casimiro de Abreu -

MÂES

Mães são asas acolhedoras,
Colo aconchegante
Calor que aquece,
Amor que enobrece.
Pra elas o impossível não existe quando a questão é o bem estar de seus filhos.
Vivem em estado de alerta vinte e quatro horas por dia,
Têm sono leve e terno,
Estão sempre prontas a virar feras a qualquer hora para proteger sua cria.
Não existe amor mais incondicional do que o de mãe.
Não importa em quê nem em quem o filho transforme-se ao crescer,
ele será sempre o ser desprotegido que saiu do seu ventre,
que precisará sempre do seu carinho e afeto.
Mães são de uma sinestesia exageradamente maravilhosa!
Elas passam a sentir toda a vida do filho no próprio ser:
Suas dores
Seus pesares
Suas alegrias e tristezas.
Vibra com suas vitórias
E entristece-se com suas perdas.
Sabe mesmo antes dele, a escolha que lhe será melhor
E a que lhe fará sofrer,
Devido a seu sexto, sétimo, oitavo...
Sentido aguçado
Que a põe sempre em alerta.
Mães são árvores fecundas que geram vidas e pelo resto da vida geram amor, carinho, atenção, zelo e tudo que garanta a felicidade do filho.
São capazes de dividir o mesmo amor entre muitos dando a cada um a mesma quantidade, assim como se divide um bolo.
Mães amam a tal ponto que erram na ânsia desesperada de acertar.
Às vezes protege demais, mantendo-os debaixo das asas por medo da crueldade do mundo e esquecem que é este mundo que os fará crescer e lhes ensinará a ser gente.
Mães são guerreiras, não existe dificuldade tão grande que as impeçam de lutar.
Nutrem-se de amor que é na verdade o combustível que as mantêm vivas e ativas na proteção daqueles a quem amam.
A todas as mães,
Desejo que saibam amar com sabedoria,
sabendo dar o necessário e negar o que não fará bem.
Que sejam fortes o suficiente para suportar as dores que por hora aparecer,
Que busquem em Deus forças,
e que tenham muita fé para que possam deixá-la como herança.
Que busquem sempre inspiração em nossa Mãe Maria e na sua Sagrada Família.
Que Deus as abençõe!


- Virgínia Santana -

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O Despertar


Como é triste e amargo, para o observador que está despertando a sua consciência, ver o mundo dos que dependem exclusivamente de sua mente. Em todas as partes vemos pessoas especulando, debatendo e discutindo a realidade esotérica e os mistérios iniciáticos exatamente como faz um grupo de repórteres ao discutir e debater o jogo da seleção brasileira na Copa América.
      É espantoso notar o quanto a discussão intelectual/conceitual é vazia, superficial e inútil no terreno do espiritual, do esotérico, do transcendental. Aqui, nesse campo, ou se tem experiência própria e direta, ou se é um papagaio repetindo estudos, idéias e conclusões alheias sem saber o que está falando. Quem está despertando a sua consciência, simplesmente foge dessas rinhas intelectuais porque já compreende que, quando se trata da verdade, o silêncio é o melhor discurso. Mas os intelectuais se encantam com essas coisas.
      Despertar a consciência é um trabalho meticuloso, paciente, que demanda muita dedicação e esforço voluntário. Geralmente, são anos e anos de dura disciplina mística, com milhares de horas de meditação e mantralizações somadas ao esforço permanente de não se deixar arrastar pela correnteza da vida que oferece hoje facilidades e prazeres mil.
Atrevo-me a dizer que mais de 95% dos que se dizem ou se crêem esotéricos, assim o dizem e assim o crêem simplesmente porque lêem livros esotéricos. Ou seja: para a quase totalidade das pessoas atraídas pelo esoterismo, pelo espiritual, pelo transcendente, seu único trabalho prático consiste em ler - e quanto mais lêem, mais crêem que estão avançando em algum suposto caminho de evolução mística ou de auto-realização íntima. Sim, porque a mente projeta ilusões místicas e se auto-engana com suas próprias fantasias - pelo simples motivo de que a mente não sabe distinguir o real do imaginário.
     Justamente aqui está o drama. Como fazer para que as pessoas "acordem" para a realidade do Caminho Espiritual? O que fazer para motivar esses milhares de leitores a sair de seus sofás e de suas poltronas de leitura? Quê subterfúgios ou estratégias se podería usar para levar alguém a trocar os livros pela meditação interior que leva à auto-iluminação? Que instrumento utilizar para golpear os sentidos adormecidos dessas criaturas que vêm e vão ao mundo samsárico e trazê-las ao que é real de verdade?
    É uma tarefa titânica, a qual se lançaram os Cristos, Buddhas, Avatares, Mensageiros, Profetas, Enviados, Lanus e Chelas em todos os tempos, épocas, culturas e cenários. Mesmo assim, com o sacrifício pessoal desses super-heróis cósmicos, a humanidade continua indiferente e adormecida. Pior ainda: não se limita à indiferença. A humanidade odeia de morte os Cristos, os Buddhas, os Avatares, os Mensageiros, os Profetas, os Ungidos, os Iluminados, etc.
      Em nossas peregrinações temos observado a presença de pessoas em sincera busca nas mais distintas comunidades. Mas vemos também que ali tudo que encontram é uma babel de idéias e sistemas, onde se misturam a verdade e a fantasia, o fogo e a fumaça, Deus e o diabo. Uma alma, uma Essência ainda não forjada pelas provas iniciáticas, não tem condições de discernir o caminho reto da via espiralada - visto que, no início, ambas se parecem.
Pior ainda: mesmo que essas Essências encontrem algum refúgio seguro e uma orientação correta e adequada, depara-se então com seu/nosso lamentável estado psicológico interior, diante do qual já nem mais forças para mudar conseguimos reunir e sustentar. Por isso mesmo, ao longo dos anos temos visto milhares e milhares iniciarem e desistirem. Por absoluta inanição espiritual.
     Sem dúvida, é um quadro desolador... E não há nada, absolutamente nada a ser feito. Porque, no Caminho da Iniciação Branca, ninguém pode obrigar ninguém a coisa alguma. Só podemos esperar que algum dia, em algum momento, haja um "chispaço" de consciência e o buscador caia em si e veja seu equivocado estado interior. 


Por: karl  Bunn, com a nossa gratidão.

Os Corpos Lunares

 Todas as Escolas muito Esotéricas e muitos Ocultistas fundamentam seus estudos no Setenário Teosófico que se segue:
1 – Atman (o Íntimo)
2 – Budhi (Alma Espiritual)
3 – Manas Superior (Alma Humana)
4 – Manas Inferior (Corpo Mental)
5 – Kâma (Corpo de Desejos)
6 – Linga Sharira (Corpo Vital)
7 – Sthula Sharira (Corpo Físico)

O que distingue o animal racional dos outros
animais é o Intelecto.
 Por isso é chamado de Animal Intelectual

Atman é o Senhor, o Íntimo. Budhi é a alma espiritual. Manas superior é a alma humana.
O Íntimo, o Senhor, tem duas almas. A primeira é a alma espiritual (Budhi) e a segunda é a alma humana (Manas Superior), princípio causal.
As duas Almas devem trabalhar sob a direção do Senhor; porém, isto só é possível nos Mestres. Enquanto a alma humana trabalha, a alma espiritual brinca.
A alma espiritual é feminina e a alma humana é masculina. Nos mestres, a alma espiritual pode estar prenhe com frutos que, quando nascem, devem ser elaborados pela alma humana.
As pessoas sentem-se muito orgulhosas com o Corpo Mental porque com ele raciocinamos, discutimos, projetamos etc., porém, este corpo mental é LUNAR 100% e o têm todos os animais em estado residual.
As pessoas vivem no mundo das paixões animais e gozam nos desejos passionais porque o veículo emocional que possuímos é tão só um corpo LUNAR ANIMAL de desejos bestiais.
O Corpo Vital é o Corpo tetradimensional, o Linga Sharira dos hindustânis, o fundamento vivente de todas as atividades físicas, químicas, calóricas, perceptivos etc.
Realmente, o Corpo Vital é tão só a seção superior do corpo físico, a parte tetradimensional do Corpo Físico.
Dentro dos veículos mental e de desejos, muitos clarividentes podem ver uma bela criatura de cor azul-elétrico muito formosa, que se confundem facilmente com a Alma Humana ou Corpo da Vontade Consciente (Corpo Causal).
Realmente, o animal intelectual não tem, ainda, Corpo Causal. A bela criatura azul que os clarividentes veem dentro dos veículos lunares é isso que no budismo zen se chama o Budhata, a Essência, uma fração da sagrada Alma Humana dentro de nós.
Nenhum animal intelectual tem Corpo Causal. Nenhum animal intelectual tem encarnada a Tríada Imortal. Se alguém encarnasse sua Divina Tríada Imortal, deixaria imediatamente de ser animal intelectual e converter-se-ia em Homem.
Só fabricando os Corpos Solares podemos nos dar ao capricho de encarnar a Divina Triada Imortal: Atman-Budhi-Manas.
Se quisermos subir devemos primeiro descer. Só baixando à Nona Esfera é que podemos fabricar os Corpos Solares para encarnar a Tríada Imortal e nos convertermos em Homens.
Hoje em dia, somos apenas Animais Intelectuais. O único que nos adorna é o Intelecto, porém se nos tirarem o Intelecto ficaremos animais muito inúteis, piores que os orangotangos e gorilas – criaturas idiotas, indefesas, bestiais.
O budismo zen considera os Corpos Lunares como formas mentais que devemos dissolver, reduzir a pó.
Os Corpos Lunares são propriedade comum de todas as bestas, incluindo a besta intelectual equivocadamente chamada homem.
Só fabricando os Corpos Solares podemos nos dar ao luxo de encarnar a Tríada Imortal para nos convertermos em Homens de verdade. Os Corpos Solares são o resultado de um trabalho consciente, feito sobre si mesmo.
Só baixando à Nona Esfera podemos fabricar os Corpos Solares e encarnar a Tríada Imortal para Nascer nos Mundos Superiores como novos Mestres do Mahavântara.
O animal intelectual vive durante as horas do sono, e depois da morte nos mundos suprassensíveis, com Corpos Lunares. Ditos corpos são muito frios e fantasmais.
Os Corpos Solares são chamas viventes, radiantes, sublimes. Recordai que os Anjos, Arcanjos, Mestres etc., usam Corpos Solares.
O autêntico Corpo Astral Solar é um veículo de carne e osso, porém, carne que não vem de Adão, um corpo de incalculável beleza e suprema felicidade.
O legítimo Corpo Mental Solar é o Corpo de Paraíso, um corpo de carne e osso, porém carne que não vem de Adão, um corpo de natureza feminina, receptiva. O verdadeiro Corpo Mental Solar está mais além do raciocínio, é um veículo para compreender.
Aqueles que possuem o verdadeiro Corpo Mental Solar não necessitam aceitar ou repelir; compreendem, e isso é tudo.
O autêntico Corpo Mental Solar tem 300 mil clãs ou centros magnéticos, e cada clã deve vibrar ao mesmo tom sem esforço algum. O Corpo Mental Solar, com suas 300 mil clãs é formidável, maravilhoso.
O Adepto que possui um veículo mental solar plenamente desenvolvido recebe e compreende a Verdade de momento em momento sem o tremendo batalhar do pensamento.
O legítimo corpo da Vontade Consciente permite ao Adepto ter Imortalidade Consciente.
O legítimo Corpo da Vontade Consciente permite ao Adepto realizar ações nascidas da Vontade Consciente. O legítimo Corpo da Vontade Consciente permite ao Adepto determinar circunstâncias.
Todo Mestre que NASCEU nos mundos superiores deve eliminar os Corpos Lunares. Estes constituem nosso remanescente animal que vem dos antigos tempos.
Os desencarnados comuns e correntes, vestidos com seus Corpos Lunares, se parecem com sonâmbulos inconscientes, frios, fantasmas, vivendo no passado.
O Animal Intelectual é lunar 100% e realmente não é verdadeiro Homem.
Só fabricando os Corpos Solares nos convertemos em Homens Verdadeiros.


                                      Blog A Esquina De Pedra, Um Caminho de Luz

Extraído de: Gnosis Online, com a nossa gratidão.
                                                                             

“ Algo De Extraordinário Está Para Acontecer! “


A verdade emocionante a respeito do seu espírito
Por. M. P. Nuno MNH

Nossa mente e responsável pela manifestação de nossa arquitetura Divina e pessoal de nossa vida.
Todo o homem possui enormes capacidades e poderes mentais, você o tem exercito durante toda a sua vida, porém sem saber na maioria das vezes, o que se torna um problema para pessoas negativas, pois tal poder nos aproxima de nossos objetivos como também nos pode afastar cada vez mais, é o que ocorre com 90% de nós.
Muitas de nossas capacidade são desconhecidas de nós mesmos repousando no nosso subconsciente e espírito, nos permitimos simplesmente quando muito, manifestá-las em seu estado onírico.
Tudo se torna magia ao se descobrir os segredos envoltos em nosso ser, e assim compreender que somos os magos e arquitetos de nosso mundo, de nosso futuro, do agora. O sucesso sempre esteve em suas mãos, devemos simplesmente realizar tal busca por esta verdade agora. Lembre-se do Talmud ao dizer que a maneira que pensamos, será a maneira que iremos agir, e assim manifestando o nosso futuro.
Tornemo-nos mágicos de nossas maravilhas aqui materializadas, como Paracelso ao dizer que tudo quanto está de acordo com as leis naturais é possível.

ü            Acredite em si próprio, e tudo se inicia.
ü            Acredite em o que é a favor de você.
ü            Acredite em sempre haver uma saída.
ü            Acredite que possui o poder de mudar tudo.
ü            Acredite que possui o poder interior de resolver tudo a sua frente.
ü            Acredite no que lhe impulsiona enfrente.
ü            Acredite que todos os seus objetivos são possíveis.
ü            Acredite em você.

Eu lhe digo que se você não acreditar em você, ninguém acreditará, e assim depois não reclame por não alcançar o que deseja, por passar por entrevistas e entrevistas de emprego, e ninguém acreditar em você, e assim não lhe contratar, ou mesmo um vendedor, que não passa de forma alguma confiança, e por isso vende muito pouco.

“ E por meio do pensamento  ......  que o homem realiza seja o que for “                                                         Thomas Carlyle

Nos rebelamos constantemente, protestamos contra fatos externos constantemente, o trabalho, governo, futebol, família, namorada, mais continuamos numa rebeldia que não nos leva à nada, devemos considerar o real foco, que é a nossa própria rebeldia conosco mesmo.
Deveríamos sim nos rebelar em direção ao nosso espírito negativo, ego, fatalismo, vitiminização ..... Quando o processo mental esta equilibrando qualquer condição exterior se corrige sem esforço algum.

“Quando unimos todos os poderes mentais, apresentando frente forte, asseguramo-nos a vitória pela vida.”                  Vernon Howard

Busquemos os pensamentos prazerosos, experiências que lhe foram agradáveis, e lembre sempre de ser ousado como o pensamento de Goeth;

“ A ousadia traz em si genialidade, poder e magia “

“ Algo De Extraordinário Está Para Acontecer! “ (Continuação)

Perante a psicologia e maior descoberta que o homem pode alcançar é o “ momento em que descobre verdadeiramente que mudando a atitude mental pode mudar a maneira de viver”.
Busque apaixonadamente suas descobertas agradáveis em seu dia-a-dia, conseguindo a liberdade mental correta ao seu progresso, se orientando com a natureza como o guia mais seguro, lembrando Cícero ao dizer que as pequenas verdades, nos levam as grandes.
Algo difícil de explicar ao buscadores magisticos e que, aquele que atingiu a magia mental, não necessita se esforçar por paz, prosperidade ou qualquer outra coisa, pois já alcançou.
Devemos buscar a liberdade de nosso dia-a-dia, sairmos da defensiva, da ansiedade e constituir vontade e ação pró-ativa ao nosso objetivo.
Temos que encontrar a verdadeira visão, aprendendo como as coisas são na verdade, e nos afastarmos de uma forma condicionada de visão, em que nosso espírito muitas vezes se encontra, devemos ver a verdade com a alma. Aprendendo a desafiar, duvidar, investigar cada situação que o incomoda, empreenda um combate ao seu favor, não contra você.
Se chamarmos vários mestre de todos os tempos e perguntarmos o seguinte; “ Como pode o individuo perder a escravidão e ganhar a liberdade ? ”
Teríamos as seguintes posições.

-         Mude a maneira de pensar
-         Examine as suas crenças
-        Mude de atitudes
-        Verifique a suas premissas
-        Altere os pontos de vista
-        Desafie as suas hipóteses
-        Mude suas concepções

Quando ouvimos um barulho no motor de nosso carro, sabemos que algo esta errado, da mesma forma de ouvimos sons, vozes internas que nos avisam que é algo que mereça a nossa atenção.
Ao se sentir desanimado, desiludido, parabéns !!!   E o momento perfeito para praticar a sua ação pró-ativa, ação sempre leva a mais ação, que nos ira levar a novas experiências, resultados e realizações.
Seu melhor conselheiro é o seu micro-cosmos (interior) ou macro-cosmos (natureza), assim quando completo, sem polaridade você consegue visualizar o verdadeiro EU.
Não seja extremo ou covarde, de inicio ao se sentir no fundo do poço, e ouvir a opinião dos outros que estão perdidos como você, talvez não seja a melhor solução.
Encontrar alguém que se encontrou, não é muito fácil, mais sempre acontece quando necessitamos de uma ajuda para empurrar um carro, nosso ksetra, nosso campo sagrado, sempre encontramos alguém disposto a utilizar de sua energia pessoal para contribuir ao nosso esforço, sem desejar nada, somente contribuir com a sua caminhada, quando isso é feito livre, torna-se agradável. Mas lembre-se que sempre a sua premissa é VOCÊ.
Nosso futuro deve ser vislumbrado como algo maravilhoso e excitante, não podemos buscar o que não conhecemos ou vislumbramos tal experiência, não podemos perseguir o que não conhecemos, temos que trazer ao nosso alcance intelectual ou emocional.
Sejamos receptivos mentalmente para podermos vislumbrar com o magnífico que se manifesta a nossa frente, despertar o espírito em nossa caminhada assim deve acontecer, afinal os planos de satisfação, tomados da ação em rumo a mente mágica, é realizador.

Pense:

-         Aceite a verdade como agradável, assim o seu mundo muda.
-            Necessitamos mudar nosso estado de espírito.
-          O inicio de tudo sou Eu.
-          Os problemas são oportunidade felizes para mostrar o meu maior potencial.
-          Estude os problemas no sentido de compreendê-los
-            Examine seus pensamentos e ações diariamente.
-          São as verdades da vida que nos liberta
-          Seja receptivo ao vislumbre magnífico.

* rascunho literário de M. P. Nuno MNH, as referências se encontram no final deste trabalho sobre Magia do Pensamento.

Por M. P. Nuno MNH

terça-feira, 3 de maio de 2011

Não Julgar...


Quantos de nós não nos irritamos e julgamos os outros, sem compaixão; sem tentar compreender as suas motivações mais íntimas; a dor e o sofrimento que podem estar por detrás de uma determinada atitude, reacção ou comportamento?

Partilho convosco uma história que li há pouco tempo:

«Stephen Covey lembrou-se de um incidente enquanto andava no metro de Nova York, num domingo de manhã. Os poucos passageiros a bordo estavam lendo jornal ou cochilando. Era uma viagem silenciosa, quase sonolenta.
Covey estava absorto em sua leitura quando um homem, acompanhado de vários filhos pequenos, entrou na estação seguinte. Em menos de um minuto irrompeu-se um tumulto. As crianças corriam para cima e para baixo no corredor, gritando, berrando e brigando entre si no chão. O pai deles não fez nenhuma tentativa de intervenção.
Os passageiros mais idosos, irritados, mudavam de lugar. O stress se transformou em angústia. Certamente o pai faria algo para restabelecer a ordem: uma gentil palavra de correção, uma ordem severa, alguma expressão de autoridade paterna—qualquer coisa. Nada disso aconteceu. A frustração aumentava.

Depois de uma pausa apropriada e generosamente longa, Covey se virou para o pai e disse gentilmente:
- Senhor, seria possível restabelecer a ordem aqui dizendo a seus filhos que voltem e se sentem.
- Eu sei que deveria fazer alguma coisa —, respondeu o homem. — Nós acabamos de sair do hospital. A mãe deles morreu há uma hora. Simplesmente não sei o que fazer.


A compaixão sincera que provoca o perdão amadurece quando descobrimos onde nosso inimigo chora.»



Brennan Manning, em "O Impostor que vive em mim"Stephen Covey, The seven habits of highly effective people, seminário gravado em cassette. Provo, ut.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

"...Somente Paz..."

Imagine

                                                                              
Imagine
Imagine que não há paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine não existir países
Não é difícil de fazê-lo
Nada pelo que lutar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu tenho a esperança de que um dia
você se juntará a nós
E o mundo será como um só

Imagine não existir posses
Me pergunto se você consegue
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade humana
Imagine todas as pessoas
Compartilhando todo o mundo

Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Eu tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo será como um só

                                                              - JOHN LENNON -


Atitudes


Quando fizeres algo nobre e belo
e ninguém notar, não fique triste.
Pois o sol toda manhã faz um lindo espetáculo
e no entanto, a maioria da platéia ainda dorme…

- John Lennon -

Violência


Através da violência você pode matar um assassino,
mas não pode matar o assassinato.
Através da violência você pode matar um mentiroso,
mas não pode estabelecer a verdade.
Através da violência você pode matar uma pessoa odienta,
mas não pode matar o ódio.
A escuridão não pode extinguir a escuridão.
Só a luz pode.

Martin Luther King Junior



Sabedoria


A sabedoria da velhice é essa:
saber trocar as vitórias imediatas
pelas conquistas duradouras.

Paulo Coelho

Pensamentos De Platão


A coisa mais indispensável a um homem
é reconhecer o uso que deve fazer
do seu próprio conhecimento

A paz do coração é o paraíso dos homens

A justiça nada mais é do que a conveniência
do mais forte.

Buscando o bem dos nossos semelhantes,
encontramos o nosso.

A velhice é um estado de repouso e de liberdade
no que respeita aos sentidos.
Quando a violência das paixões se relaxa
e o seu ardor arrefece, ficamos libertos
de uma multidão de furiosos tiranos.

Cometer injustiça é pior do que sofrê-la.

Não há nada mais vergonhoso do que alguém
ser honrado pela fama dos antepassados
e não pelo merecimento próprio.

O maior erro dos médicos é tentarem curar o corpo
sem procurar curar a alma. Entretanto, corpo e alma
são um e não podem ser tratados separadamente.

Poesia é a arte que maior afinidade tem com a inteligência
e a que mais se aproxima do objeto da atividade teórica do espírito.

Todo homem é poeta quando está apaixonado.

A música é a alma do universo.
Dá vôo à imaginação, alegra o espírito, afugenta a tristeza.

De todos os animais selvagens,
o homem jovem é o mais difícil de domar.

O que faz andar o barco não é a vela enfunada,
mas o vento que não se vê.

O homem é a medida de todas as coisas.

Amor: uma perigosa doença mental.

O corpo humano é a carruagem; é o homem que a conduz;
o pensamento são as rédeas; os sentimentos, os cavalos.

O sábio fala porque tem alguma coisa a dizer;
o tolo, porque tem que dizer alguma coisa.

Quando a mente está pensando,
está falando consigo mesma.

O tempo é a imagem móvel da eternidade imóvel.

A necessidade que é a mãe da invenção

O amor é a alegria dos bons, a reflexão dos sábios,
o assombro dos deuses.

Podemos facilmente perdoar uma criança
que tem medo do escuro; a real tragédia da vida
é quando os homens têm medo da luz.

São filósofos verdadeiros aqueles que gostam
de contemplar a verdade.

Deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só.
Bengalas são provas de idade e não de prudência.

O que mais importa não é viver, mas viver bem.

Tudo quanto vive provém daquilo que morreu.

Só pelo amor o homem se realiza plenamente.

Quem comete uma injustiça é sempre mais infeliz que o injustiçado.

Tente mover o mundo.
O primeiro passo será mover a si mesmo.

Vencer a si próprio é a maior das vitórias.

Os calmos e de natureza feliz raramente
sentirão a pressão da idade.

O tempo é a imagem móvel da eternidade imóvel.

O homem é um animal político.

Platão - Filósofo Grego - 427 a.C/347 a.C.



















Este importante filósofo grego nasceu em Atenas,
provavelmente em 427 a.C. e morreu em 347 a.C.

É considerado um dos principais pensadores gregos,
pois influenciou profundamente a filosofia ocidental.
Suas idéias baseiam-se na diferenciação do mundo
entre as coisas sensíveis (mundo das idéias e a inteligência)
e as coisas visíveis (seres vivos e a matéria).

Filho de uma família de aristocratas, começou seus trabalhos
filosóficos após estabelecer contato com outro importante
pensador grego: Sócrates.
Platão torna-se seguidor e discípulo de Sócrates.
Em 387 a.C, fundou a Academia, uma escola de filosofia
com o propósito de recuperar e desenvolver as idéias
e pensamentos socráticos.
Convidado pelo rei Dionísio, passa um bom tempo
em Siracusa, ensinando filosofia na corte.

Ao voltar para Atenas, passa a administrar
e comandar a Academia, destinando mais energia no estudo
e na pesquisa em diversas áreas do conhecimento:
ciências, matemática, retórica (arte de falar em público),
além da filosofia.
Suas obras mais importantes e conhecidas são:
Apologia de Sócrates, em que valoriza os pensamentos do mestre;
O Banquete, fala sobre o amor de uma forma dialética;
e A República, em que analisa a política grega,
a ética, o funcionamento das cidades, a cidadania
e questões sobre a imortalidade da alma.

Idéias de Platão para a educação

Platão valorizava os métodos de debate
e conversação como formas de alcançar o conhecimento.
De acordo com Platão, os alunos deveriam descobrir
as coisas superando os problemas impostos pela vida.

A educação deveria funcionar como forma de desenvolver
o homem moral. A educação deveria dedicar esforços
para o desenvolvimento intelectual e físico dos alunos.

Aulas de retórica, debates, educação musical, geometria,
astronomia e educação militar.
Para os alunos de classes menos favorecidas,
Platão dizia que deveriam buscar em trabalho a partir
dos 13 anos de idade.

Afirmava também que a educação da mulher
deveria ser a mesma educação aplicada aos homens.

Fonte: suapesquisa.com

O Cúmulo Da Felicidade


Não avalies os bens e os males
segundo o critério do vulgo:
deves verificar, não donde eles provêm,
mas sim para que fim tendem.

Tudo o que possa contribuir para a obtenção
de uma vida feliz será um bem de pleno direito,
já que não pode degradar-se até tornar-se um mal.

Toda a gente, contudo, ambiciona
ter uma vida feliz; porque sucede então
que quase todos falham o alvo?

Pelo fato de se tornar por felicidade
o que não passa de um meio para atingir;
por isso, quanto mais a buscam,
mais dela se afastam.

O cúmulo da felicidade consiste numa perfeita
segurança, numa inabalável confiança
no seu valor; ora o que as pessoas fazem
é arranjar motivos de preocupação,
é percorrer a traiçoeira estrada
da vida ajoujadas de pesados fardos.

Deste modo vão-se sempre distanciando
cada vez mais da meta que procuram alcançar,
e quanto mais se esforçam por atingi-la
mais se embaraçam e retrocedem.
Sucede-lhes como a alguém que corra
num labirinto: a própria velocidade
faz perder o norte.

Séneca, in 'Cartas a Lucílio'