«Jesus tinha duas idéias centrais: o Reino dos Céus e a justiça na terra. Por causa desta segunda idéia, os sacerdotes o mataram.
Jesus percebeu o Reino dos Céus no coração dos homens - um mundo de beleza, de verdade, de intensidade - e se dispôs a morrer por isto, pois acreditava que só o seu martírio nos faria entender a importância deste Reino.
Jesus podia ter salvado a si mesmo, simplesmente demonstrando aos sacerdotes que Ele não estava pedindo nenhum poder terreno para si. Mas, se recusando a morrer, seu sacrifício não seria total; Jesus sabia que apenas as palavras e os ensinamentos não bastam.
Então resolveu entregar-se à crucificação, certo que a morte gravaria os seus ensinamentos nos discípulos -para sempre. Demonstrando sua coragem de não fugir dos perseguidores, conseguiria mantê-los unidos, fiéis ao que Ele viera ensinar.
Tenho plena certeza do que estou dizendo, assim como estou certo que a decisão de morrer deve ter sido aceite por Jesus depois de uma intensa luta consigo mesmo. Ele morreu, e a idéia do Reino dos Céus nunca mais se perdeu na escuridão.»
Kahlil Gibran, em "Cartas de amor do Profeta"
Jesus percebeu o Reino dos Céus no coração dos homens - um mundo de beleza, de verdade, de intensidade - e se dispôs a morrer por isto, pois acreditava que só o seu martírio nos faria entender a importância deste Reino.
Jesus podia ter salvado a si mesmo, simplesmente demonstrando aos sacerdotes que Ele não estava pedindo nenhum poder terreno para si. Mas, se recusando a morrer, seu sacrifício não seria total; Jesus sabia que apenas as palavras e os ensinamentos não bastam.
Então resolveu entregar-se à crucificação, certo que a morte gravaria os seus ensinamentos nos discípulos -para sempre. Demonstrando sua coragem de não fugir dos perseguidores, conseguiria mantê-los unidos, fiéis ao que Ele viera ensinar.
Tenho plena certeza do que estou dizendo, assim como estou certo que a decisão de morrer deve ter sido aceite por Jesus depois de uma intensa luta consigo mesmo. Ele morreu, e a idéia do Reino dos Céus nunca mais se perdeu na escuridão.»
Kahlil Gibran, em "Cartas de amor do Profeta"
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