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Uma pessoa do bem que, apesar dos erros e acertos, ainda quer dar o melhor de si. Somos passíveis de errar mas, perssigo um ideal sincero: o de poder, a cada momento, aprimorar um pouco mais a essência de minh'alma Tento fazer e dar o melhor de mim a cada oportunidade que a vida oferece...Assim, acredito que, por menor que seja cada contribuição para com meus próximos, para com a humanidade e para com o planeta, sentir-me-ei cada vez mais feliz. Sou membro e discípula da Nova Acróple - Filial Belém - no curso de Filosofia À Maneira Clássica,uma das fontes para minha realização,harmonia e felicidade dentro deste maravilhoso UNIVERSO.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Pouco Desejo Sexual Afeta 9% Das Brasileiras

Pouco desejo sexual afeta 9% das brasileiras

             
       A ausência ou incapacidade para manter fantasiais sexuais interfere muito na vida do casal. Um estudo brasileiro mostra quantas mulheres apresentam o problema
    Na sua opinião, qual a principal causa para a falta de desejo sexual feminina?  Clique aqui para votar 
    Escute o aúdio abaixo ou leia o texto na íntegra



          Você já ouviu falar em desejo sexual hipoativo?. Pois bem, ele é definido como a ausência ou deficiência em ter ou manter fantasias sexuais, fundamentais para a prática sexual. Pode ser temporário ou persistente. Neste caso, o cenário é mais complicado, já que pode interferir nas relações pessoais da mulher ou do homem. Um estudo brasileiro conduzido em diversas capitais, com mais de 2800 mulheres, fez uma radiografia do tamanho do problema e quais fatores estão associados com ele.
          A primeira e mais importante conclusão é que 9.5% das mulheres apresentavam este tipo de disfunção sexual. A segunda é que esta condição está associada não só a fatores biológicos, tais como problemas cardiovasculares, câncer de mama, diabetes e estresse pós-traumático, como também a fatores psicosociais. E neste grupo estão incluídas variáveis como não ter recebido orientações sobre sexo quando criança, ter menor escolaridade e ser casada. Isso mesmo: ser casada aumentava em 50% o risco da mulher apresentar um desejo sexual hipoativo.
          Neste caso, a hipótese dos autores é de que o tipo de relação que se estabelece no matrimônio não dá espaço para desafios ou conquistas, e que isso não contribui para despertar o desejo da mulher. Nem do marido, convenhamos. Situação diversa daquela vivida pela mulher divorciada que pode, ocasionalmente, viver uma nova paixão. Outro dado muito interessante e igualmente problemático é que duas em cada três mulheres, com queixa de falta de desejo sexual, também reclamavam da falta de orgasmo. Uma observação coerente com outros estudos internacionais, que mostraram que em matéria de sexo, se uma coisa na vai bem, ela, em geral, não está sozinha. E, portanto, outros domínios da sexualidade também não vão bem.
          Mas muitos podem argumentar que a verdadeira surpresa está no outro terço das mulheres, aquelas que não têm desejo sexual, mas tem prazer. Em outras palavras, que não almejam iniciar a relação sexual, mas uma vez nela, acham bom e se satisfazem. É tem coisas que nem Freud explica. (Abdo et al. Hypoactive sexual desire disorder in a population-based study of Brazilian women: associated factors classified according to their importance. Menopause 17( 6):1114-1121, 2010)


- Escrito por Dr. Alexandre Faisal -

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