Quero despertar o caminhante que vive em mim.
Quero cultivar meus deveres de caminhante.
Quero ser o guardião dos mistérios do clã que me gerou.
Quero estar pronto para o chamado dos espíritos que viveram antes.
Quero merecer a confiança dos Grandes Espíritos da Terra,
da Água, do Ar e do Fogo.
Quero servir, curar, aprender, liderar, ensinar, prever.
Quero ser o guardador dos mitos e lendas da minha gente.
Quero contar histórias, cantar, dançar e fazer silêncio sempre na hora certa.
Quero manipular ervas e dirigir rituais que me façam digno da vida.
Quero circular energias.
Quero aplicar minhas virtudes.
Na Terra, quero plantar as sementes do amor e da fé, que alimentam o corpo e a alma, e ainda na Terra quero construir os caminhos que nos levem à Casa do Grande Espírito Soma do Todo.
Com a Água, quero saciar a sede de felicidade e lavar e refrescar o corpo e a alma de toda minha gente.
Com o Ar, quero distribuir as boas novas, as revelações que penetram e animam nossos corpos, limpam o nosso sangue e arejam nosso espírito.
Com o Fogo, quero transmutar nossos medos, aquecer nossos corações e iluminar nossos caminhos.
Quero ter gestos de devoção e gratidão a toda a graça da vida...
Que se expressa numa planta de cresce e dá frutos e sementes;
Que se expressa numa flor que se abre e revela a compaixão da terra e dos solos;
Que se expressa num pássaro que voa e canta e revela a liberdade do ar e a harmonia dos ventos;
Que se expressa num peixe que nada e saltita e revela a coragem de oferecer sua única vida para que outras vidas possam existir;
Que se expressa numa cobra que desliza, se retorce, salta, imita e reproduz uma labareda, expressão da transformação do fogo e das chamas.
No gesto da árvore, a doação.
No gesto da flor, a beleza.
No gesto do pássaro, a certeza da confiança no ar.
No gesto do peixe, a ousadia das profundezas do amor.
No gesto da cobra, a transcendência de nossas caminhadas.
Ao andar pelos caminhos que me levam à cura, à sabedoria, à liderança e ao mestrado, descobri dentro de mim o poder, a sabedoria, o desejo de servir e a humildade de ouvir e aprender.
Reforcei minha convicção de que existem poderes ou energias transcendentes,
que atuam no mundo sobre todas as coisas e que interage conosco em pensamento, sentimento, intenção e ação.
Entendi que a pessoa precisa de fé para estabelecer relação com o poder transcendente.
Precisa acreditar.
Precisa oferecer-se.
Precisa experimentar.
Precisa sentir.
Precisa perceber.
Precisa intuir.
Precisa respeitar o sagrado.
Aprendi que sagrado é aquilo que não pode ser descrito;
aquilo que é mistério e fascínio;
aquilo que o homem não pode explicar ou entender.
Aprendi que o que é sagrado é puro, ou deve tornar-se.
E que o que se torna impuro, é profano.
Que tudo o que possa pôr em perigo a relação do homem com o sagrado,
contém impureza, desvio, doença, decomposição, morte.
Aprendi que há quatro aspectos que compõem o culto ao sagrado:
a Purificação – para que os males sejam varridos das vibrações do caminhante;
o Sacrifício – espécie de oferenda, que signifique reverência, respeito;
a Oração – para que a comunicação se estabeleça e a interação aconteça;
a Refeição Sagrada – para que o sagrado natural que se introduz no corpo,
se faça com o maior respeito pelo sagrado que também o recebe com o maior respeito.
Aprendi que nós, os caminhantes das veredas siderais nos comprometemos nosso tempo diuturno em permanente ritual...
de purificação,
de sacrifício/oferenda,
de oração e refeição sagrada.
Tudo é sagrado:
o ar que respiramos e que toca nossos corpos;
os líquidos que bebemos e que nos lavam;
os sólidos que engolimos e de que nos servimos;
a energia/calor ou frio que manipulamos e de que nos servimos;
Todos eles os temos como dádivas sagradas.
Como caminhantes, as nossas vontades, os nossos pensamentos, as nossas atitudes, as nossas ações estão dirigidos para o sagrado que somos,
para o sagrado onde estamos e para o sagrado que criamos e transformamos.
Sagrado, para nós, caminhantes, é o nosso senso de responsabilidade,
a nossa consciência para com nosso conjunto de princípios e valores.
Sagrado, para nós, caminhantes, é a expansão de nossos horizontes,
que se entrelaçam com nossa responsabilidade.
Sagrado, para nós, caminhantes, é nossa consciência e nosso coração,
que desde o profundo de nós mesmos se projetam até onde nossa consciência alcança.
Sagrado, para nós, caminhantes, é usar o cérebro, o raciocínio, a capacidade
e a criatividade para aplicá-los da melhor maneira,
segundo discernimento responsável,
segundo consciência do bem
e segundo os valores do amor.
Sagrado, para nós, caminhantes,
é ter horizontes éticos,
coração caloroso,
cabeça fria
e mãos para a obra,
para a prática coerente, conseqüente.
Sem isso, não há caminhante,
não há vida,
nada é Sagrado.
Quero cultivar meus deveres de caminhante.
Quero ser o guardião dos mistérios do clã que me gerou.
Quero estar pronto para o chamado dos espíritos que viveram antes.
Quero merecer a confiança dos Grandes Espíritos da Terra,
da Água, do Ar e do Fogo.
Quero servir, curar, aprender, liderar, ensinar, prever.
Quero ser o guardador dos mitos e lendas da minha gente.
Quero contar histórias, cantar, dançar e fazer silêncio sempre na hora certa.
Quero manipular ervas e dirigir rituais que me façam digno da vida.
Quero circular energias.
Quero aplicar minhas virtudes.
Na Terra, quero plantar as sementes do amor e da fé, que alimentam o corpo e a alma, e ainda na Terra quero construir os caminhos que nos levem à Casa do Grande Espírito Soma do Todo.
Com a Água, quero saciar a sede de felicidade e lavar e refrescar o corpo e a alma de toda minha gente.
Com o Ar, quero distribuir as boas novas, as revelações que penetram e animam nossos corpos, limpam o nosso sangue e arejam nosso espírito.
Com o Fogo, quero transmutar nossos medos, aquecer nossos corações e iluminar nossos caminhos.
Quero ter gestos de devoção e gratidão a toda a graça da vida...
Que se expressa numa planta de cresce e dá frutos e sementes;
Que se expressa numa flor que se abre e revela a compaixão da terra e dos solos;
Que se expressa num pássaro que voa e canta e revela a liberdade do ar e a harmonia dos ventos;
Que se expressa num peixe que nada e saltita e revela a coragem de oferecer sua única vida para que outras vidas possam existir;
Que se expressa numa cobra que desliza, se retorce, salta, imita e reproduz uma labareda, expressão da transformação do fogo e das chamas.
No gesto da árvore, a doação.
No gesto da flor, a beleza.
No gesto do pássaro, a certeza da confiança no ar.
No gesto do peixe, a ousadia das profundezas do amor.
No gesto da cobra, a transcendência de nossas caminhadas.
Ao andar pelos caminhos que me levam à cura, à sabedoria, à liderança e ao mestrado, descobri dentro de mim o poder, a sabedoria, o desejo de servir e a humildade de ouvir e aprender.
Reforcei minha convicção de que existem poderes ou energias transcendentes,
que atuam no mundo sobre todas as coisas e que interage conosco em pensamento, sentimento, intenção e ação.
Entendi que a pessoa precisa de fé para estabelecer relação com o poder transcendente.
Precisa acreditar.
Precisa oferecer-se.
Precisa experimentar.
Precisa sentir.
Precisa perceber.
Precisa intuir.
Precisa respeitar o sagrado.
Aprendi que sagrado é aquilo que não pode ser descrito;
aquilo que é mistério e fascínio;
aquilo que o homem não pode explicar ou entender.
Aprendi que o que é sagrado é puro, ou deve tornar-se.
E que o que se torna impuro, é profano.
Que tudo o que possa pôr em perigo a relação do homem com o sagrado,
contém impureza, desvio, doença, decomposição, morte.
Aprendi que há quatro aspectos que compõem o culto ao sagrado:
a Purificação – para que os males sejam varridos das vibrações do caminhante;
o Sacrifício – espécie de oferenda, que signifique reverência, respeito;
a Oração – para que a comunicação se estabeleça e a interação aconteça;
a Refeição Sagrada – para que o sagrado natural que se introduz no corpo,
se faça com o maior respeito pelo sagrado que também o recebe com o maior respeito.
Aprendi que nós, os caminhantes das veredas siderais nos comprometemos nosso tempo diuturno em permanente ritual...
de purificação,
de sacrifício/oferenda,
de oração e refeição sagrada.
Tudo é sagrado:
o ar que respiramos e que toca nossos corpos;
os líquidos que bebemos e que nos lavam;
os sólidos que engolimos e de que nos servimos;
a energia/calor ou frio que manipulamos e de que nos servimos;
Todos eles os temos como dádivas sagradas.
Como caminhantes, as nossas vontades, os nossos pensamentos, as nossas atitudes, as nossas ações estão dirigidos para o sagrado que somos,
para o sagrado onde estamos e para o sagrado que criamos e transformamos.
Sagrado, para nós, caminhantes, é o nosso senso de responsabilidade,
a nossa consciência para com nosso conjunto de princípios e valores.
Sagrado, para nós, caminhantes, é a expansão de nossos horizontes,
que se entrelaçam com nossa responsabilidade.
Sagrado, para nós, caminhantes, é nossa consciência e nosso coração,
que desde o profundo de nós mesmos se projetam até onde nossa consciência alcança.
Sagrado, para nós, caminhantes, é usar o cérebro, o raciocínio, a capacidade
e a criatividade para aplicá-los da melhor maneira,
segundo discernimento responsável,
segundo consciência do bem
e segundo os valores do amor.
Sagrado, para nós, caminhantes,
é ter horizontes éticos,
coração caloroso,
cabeça fria
e mãos para a obra,
para a prática coerente, conseqüente.
Sem isso, não há caminhante,
não há vida,
nada é Sagrado.
- Homero Franco -
Nenhum comentário:
Postar um comentário