«Salvou os outros e não conseguiu salvar-Se a Si mesmo», comentava-se junto Daquele crucificado, sem perceber nada da sua história.
Na verdade, a história mais simples do mundo, mas por vezes complicamos tanto a simplicidade do mundo! Comprometemos a transparência da vida com o nosso excesso de razões!
No entanto, aquela história, a de Jesus, conta-se assim: «Era uma vez o Amor...». O amor, essa entrega de nós para lá do cálculo e da retenção, a ponto de não conseguirmos viver para nós próprios.O amor, essa descoberta de que ou nos salvamos com os outros (porque aceitamos o risco de viver para os outros) ou gastamos inutilmente o nosso tesouro.
O que se comentava junto da cruz, naquele dia, não era um insulto, mas o maior dos elogios feitos a Jesus.
Compreender isso é, de alguma maneira, acolher o sentido verdadeiro da Páscoa.
Na verdade, a história mais simples do mundo, mas por vezes complicamos tanto a simplicidade do mundo! Comprometemos a transparência da vida com o nosso excesso de razões!
No entanto, aquela história, a de Jesus, conta-se assim: «Era uma vez o Amor...». O amor, essa entrega de nós para lá do cálculo e da retenção, a ponto de não conseguirmos viver para nós próprios.O amor, essa descoberta de que ou nos salvamos com os outros (porque aceitamos o risco de viver para os outros) ou gastamos inutilmente o nosso tesouro.
O que se comentava junto da cruz, naquele dia, não era um insulto, mas o maior dos elogios feitos a Jesus.
Compreender isso é, de alguma maneira, acolher o sentido verdadeiro da Páscoa.
- José Tolentino Mendonça -
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