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Uma pessoa do bem que, apesar dos erros e acertos, ainda quer dar o melhor de si. Somos passíveis de errar mas, perssigo um ideal sincero: o de poder, a cada momento, aprimorar um pouco mais a essência de minh'alma Tento fazer e dar o melhor de mim a cada oportunidade que a vida oferece...Assim, acredito que, por menor que seja cada contribuição para com meus próximos, para com a humanidade e para com o planeta, sentir-me-ei cada vez mais feliz. Sou membro e discípula da Nova Acróple - Filial Belém - no curso de Filosofia À Maneira Clássica,uma das fontes para minha realização,harmonia e felicidade dentro deste maravilhoso UNIVERSO.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Humor Sobre A Vida

Rir dos outros, dos seus erros, das suas contradições, pode ser sinal de insensibilidade, grosseria. Mas rirmos de nós próprios, e das incoerências presentes nas nossas vidas e    pretensões, ou rirmos da vida do homem em geral, pode ser sinal de sensibilidade e abertura. Como diz Compte-Sponville, «quem faz de si próprio uma estátua - para sua glória humana ou como louvor à sua lei - não se pode queixar de ser suspeito de ter um coração duro ou de estar a fazer pose.»

Quem não for capaz de, em determinados momentos, rir de si e da sua vida, quem não for capaz de ver uma certa comédia humana na sua vida e na dos outros, ou está muito ferido, ou envelhecido, ou vive no primarismo mental.Não podemos levar tudo a rir, porque a vida tem um elemento duro e por vezes trágico. E também porque as nossas convicções e as nossas vidas – no que elas têm de autêntico e humilde - merecem o nosso respeito, e o dos outros. Mas há momentos em que o riso é salutar – momentos que podem, porventura, corresponder aos nossos momentos de maior lucidez.

Todos somos seres frágeis, sujeitos aos caprichos da sorte, às limitações dos nossos cérebros, ou aos nossos medos, o que alimenta mitos, pecados, ilusões, comportamentos quiméricos, incoerências entre o que se diz e o que se faz… Tudo isso faz parte das nossas vidas, e pode merecer o nosso riso.Encarar seriamente a vida, refletir sobre o seu sentido, é, no fundo, também sermos também capazes de rir das nossas contradições, e de introduzir – para bem da nossa saúde mental – pausas de riso na realidade séria das nossas vidas.

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