Poucos religiosos tiveram homenagens com tanta reverência como o empresário dos produtos i (Mac, Pod, Pad, Phone etc.) Steve Jobs teve por ocasião de sua desencarnação. Parece que, por detrás de sua criatividade, ele irradia uma aura de mago e visionário, encantando os que compram seus produtos. Sua imagem tem sido associada a qualidade, funcionalidade e alta tecnologia, indicando que ele conseguiu aliar o melhor da cibernética aos anseios humanos de conectividade e de bem estar com o sentimento de viver o próprio futuro. Talvez ele tenha sintonizado com o supra-arquetípico, conseguindo penetrar nos segredos do Universo, trazendo para os demais o que lhes permite atingir um estado de espírito próximo do sentido de felicidade. Como um Leonardo da Vinci, ele soube traduzir os anseios coletivos em pequenas e práticas ferramentas que tornam a vida humana mais agradável. Mesmo com o estigma da adoção, não se abateu nem se traumatizou, pois contribuiu para que o ser humano se aproximasse cada vez mais de si mesmo e de seu semelhante. Quando reencarnar, certamente trará novas e criativas invenções para o deleite humano. Até breve Steve.
Por Adenáuer Novaes
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