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Uma pessoa do bem que, apesar dos erros e acertos, ainda quer dar o melhor de si. Somos passíveis de errar mas, perssigo um ideal sincero: o de poder, a cada momento, aprimorar um pouco mais a essência de minh'alma Tento fazer e dar o melhor de mim a cada oportunidade que a vida oferece...Assim, acredito que, por menor que seja cada contribuição para com meus próximos, para com a humanidade e para com o planeta, sentir-me-ei cada vez mais feliz. Sou membro e discípula da Nova Acróple - Filial Belém - no curso de Filosofia À Maneira Clássica,uma das fontes para minha realização,harmonia e felicidade dentro deste maravilhoso UNIVERSO.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Aprendendo A Lidar Com A Raiva


Você só pode cometer um erro quando se esquece que a outra pessoa está sofrendo.
Temos a tendência de acreditar que só nós sofremos, e que a outra pessoa está feliz por nos fazer sofrer.
Quando achamos isso, fazemos coisas más e cruéis para magoar o outro.
A consciência de que a outra pessoa sofre muito, ajudará você a ouvir profundamente.
A compaixão se torna possível e você consegue mantê-la viva enquanto escuta.
Agindo assim, você será um excelente terapeuta para o outro.
Talvez a outra pessoa seja muito crítica e diga palavras de acusação, mostrando-se amarga.
No entanto, como a compaixão está em você, essas atitudes não afetam tanto.
O néctar da compaixão é maravilhoso.
Se você se empenhar em mantê-lo vivo, estará garantindo sua proteção.
O que a outra pessoa diz não desencadeará raiva e irritação em você, porque a compaixão é o verdadeiro antídoto da raiva.
Somente a compaixão é capaz de curar a raiva.
É por isso que a prática da compaixão é maravilhosa.
Só é possível existir compaixão quando a compreensão está presente.
Compreensão de que?
O entendimento de que a outra pessoa sofre e precisa da minha ajuda.

(...) A raiva é uma coisa viva.
Ela brota e precisa de tempo para abrandar.
(...) Quando você desliga um ventilador, ele continua a girar durante algum tempo antes de parar.
A raiva também é assim.
Não espere que a outra pessoa pare imediatamente de sentir raiva.
Deixe que ela desapareça aos poucos, lentamente.

(...) A paciência é a marca do verdadeiro amor.
Se quisermos amar, precisamos aprender a ser pacientes, tanto com os outros quanto com nós mesmos.
A prática de abraçar a raiva requer tempo, mas, se você praticar durante apenas cinco minutos a respiração consciente, o andar  consciente e abraçar sua raiva, poderá alcançar um resultado eficaz. Se cinco minutos não forem suficientes, leve dez. e se dez não bastarem, leve quinze.
Leve o tempo que precisar.

(...) Quando está chovendo, parece que não existe a luz do sol.
Mas se ultrapassarmos as nuvens, veremos que a luz está sempre presente.
Mesmo num momento de raiva ou desespero, nosso amor continua presente.
Nossa capacidade de comunicação, de perdão, de sentir compaixão, ainda existe.
Tenha certeza: somos mais do que a nossa raiva, mais do que o nosso sofrimento.
Se você souber que tem dentro de si a capacidade de amar, compreender e sentir compaixão, não sentirá desespero quando chover.
Você sabe que a chuva está presente, mas a luz do sol continua existindo em algum lugar e, quando a chuva parar, o sol voltará a brilhar.
Se nos momentos de raiva você conseguir lembrar que os sentimentos positivos continuam dentro de você e da outra pessoa, saberá que é possível abrir caminho para eles, de modo que o que há de melhor em vocês volte a se manifestar.
- Thich Nhat Hanh  -

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