Se Absinto um mar de
Amarguras a me tomar
E vejo a Amarílis em
Artifício, navegar
Queda-me o coração
Aos auspícios d’Alecrim
Como se a Fuscia do amor
Ardente fulgisse em mim
Ah, se a primavera
De Anis se adornar
Ante um céu sem
Nuvem a branquear
E se jamais promessa
Houvesse assim
Que estivesse pronta
Ao inconstante amor, enfim
Na vida, no tempo ou no amor
Tragam-se flores para a maior dor
Ou para a elegia
Pois a Dália, a Glicínia ou a Cravina
Só de ser, são poesia
E ainda que Zínia e Sálvia
O Tomilho, ou do que se dispor
Seja Manjericão ou Cicuta brava na pia
Se não as flores, restam os temperos
Para fazer valer o dia.
Amarguras a me tomar
E vejo a Amarílis em
Artifício, navegar
Queda-me o coração
Aos auspícios d’Alecrim
Como se a Fuscia do amor
Ardente fulgisse em mim
Ah, se a primavera
De Anis se adornar
Ante um céu sem
Nuvem a branquear
E se jamais promessa
Houvesse assim
Que estivesse pronta
Ao inconstante amor, enfim
Na vida, no tempo ou no amor
Tragam-se flores para a maior dor
Ou para a elegia
Pois a Dália, a Glicínia ou a Cravina
Só de ser, são poesia
E ainda que Zínia e Sálvia
O Tomilho, ou do que se dispor
Seja Manjericão ou Cicuta brava na pia
Se não as flores, restam os temperos
Para fazer valer o dia.
Ricardo Sant'Anna Reis
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