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Uma pessoa do bem que, apesar dos erros e acertos, ainda quer dar o melhor de si. Somos passíveis de errar mas, perssigo um ideal sincero: o de poder, a cada momento, aprimorar um pouco mais a essência de minh'alma Tento fazer e dar o melhor de mim a cada oportunidade que a vida oferece...Assim, acredito que, por menor que seja cada contribuição para com meus próximos, para com a humanidade e para com o planeta, sentir-me-ei cada vez mais feliz. Sou membro e discípula da Nova Acróple - Filial Belém - no curso de Filosofia À Maneira Clássica,uma das fontes para minha realização,harmonia e felicidade dentro deste maravilhoso UNIVERSO.

domingo, 6 de março de 2011

A Vida Merece Ser Vivida...



(...) A manifestação dos seus sonhos começa com a difícil tarefa de descobrir o que eles verdadeiramente são.

Enquanto somos crianças, seguimos as pegadas de nossos pais e professores. Aceitamos sua orientação e seu discernimento para nos guiar nas tarefas escolares; eles influenciam nossa escolha com relação a esportes passa-tempos e outras atividades que ocupam nosso tempo livre.

Quando ficamos adultos, escolhemos a carreira e os colegas baseados nos ideais estabelecidos pelos mais velhos.


Mas em que ponto paramos de ouvir essas vozes externas e entramos em sintonia com nossos guias interiores? Em que momento decidimos que talvez o caminho que estamos trilhando não seja, de fato, o nosso?

Seria essa a razão que nos leva a sentir que falta algo na nossa vida?
Esse é o tipo de pergunta que mais tememos, porque exige de nós uma segunda avaliação do que temos pensado até agora.

Alguma vez você já questionou sua crença em Deus? Para alguns, questionar a doutrina sagrada é um pecado mortal; mas, se não desafiarmos nossas crenças mais básicas, não cresceremos espiritualmente.

Nossa vida correrá simplesmente ao longo das linhas estabelecidas pelos nossos pais, e não passaremos jamais dos limites que eles estabeleceram para nós quando éramos crianças.
Este capítulo trata da partida para um território desconhecido. Ele vai guiá-lo a uma vida de grandeza e serenidade.

Em vez de dizer: “Não posso fazer isso”, você precisa perguntar: “Por que eu não faria isso? Estou com medo de quê?” Essas perguntas desafiam as amarras que o mantêm preso. O objetivo desse capítulo é fazer você descobrir qual é a finalidade da sua vida.

Indagar-se se você está no caminho certo parece fácil. A parte difícil é ouvir a resposta do coração. Sua mente terá uma resposta, mas seu coração talvez tenha outra.

O medo pode incitá-lo a manter o rumo atual, enquanto o amor pode instigá-lo a mudar de rumo. Você precisa acalmar a mente para ouvir qual é o chamado mais alto e abrir o coração para descobrir onde mora o amor.

Se decidir seguir suas paixões e seus desejos, precisa ser forte o suficiente para ouvir as respostas da sua alma. Se você se mantiver na superfície, o cenário parecerá sempre o mesmo.

Aventure-se em águas mais profundas e um mundo mágico estará à sua espera.
Mas temos medo de afundar, de errar, de falhar.

Seus desejos são suficientemente importantes para fazer você enfrentar seus medos? Você os quer realizar de verdade? A escolha é sua: você pode mudar sua atitude de resignação para uma de comprometimento; passar de uma condição de medo para um estado amoroso.

O primeiro passo é questionar a si mesmo, para transformar radicalmente suas certezas em perguntas.

Troque: “Sou um fracassado” por “Eu poderia ser um sucesso?” Mude: “Estou aborrecido com minha vida” para “Eu seria capaz de ser animado?” Transforme: “Minha vida não faz diferença” em “Eu faria alguma diferença para o mundo?”

A necessidade de ser corretos de nos sentirmos seguros nos impede de assumir um compromisso com a vida. Ficamos inseguros ao questionar nossos motivos.

O que você prefere: estar certo a respeito de ser um fraco ou estar errado quanto à sua capacidade de ser grande? Você escolheria estar no controle de uma pequena soma de dinheiro ou inseguro em relação a como equilibrar uma conta bancária polpuda? Entre permanecer num emprego de que você não gosta e se arriscar criando um empreendimento próprio,
qual seria sua escolha?
Se soubesse que só tem um ano de vida, você continuaria a fazer o que está fazendo agora?
Você faria as mesmas escolhas para a sua vida?


Feche os olhos e focalize mentalmente um lugar dentro de você, bem no fundo, onde se sinta a salvo e à vontade. Pergunte a você mesmo o que gostaria de estar fazendo nesse exato momento da sua vida. Por que não está se dedicando à busca desse sonho? Do que você tem medo?Faça a você mesmo a pergunta que lhe fiz: o que você faria se tivesse apenas um ano de vida? O que você mudaria?

Mantendo as respostas na quietude do seu coração, comprometa-se a mudar sua vida, de forma a poder manifestar seus sonhos.

Comprometa-se a sempre prestar atenção à sua própria verdade e a dar ouvidos a ela.

Proponha-se a deixar o Universo guiá-lo em direção àquilo que o seu coração deseja.

Só esses compromissos já mudarão sua vida.

Ao fazer isso, você estará dizendo a você e ao mundo todo:
“Mereço ter o que quero e farei o que for necessário para realizar meu desejo”.

W. H. Murray escreveu:
Até que uma pessoa se comprometa, há a vacilação, a oportunidade de recuar, a ineficiência de sempre. No que diz respeito a todos os atos de iniciativa (e criação), só existe uma verdade elementar: o fato de não sabermos o que mata inúmeras idéias e esplêndidos planos e que, no instante em que alguém se compromete definitivamente, a Providência muda também. Então, para ajudar essa pessoa, acontecem coisas que de
outra forma jamais ocorreriam. Uma sucessão de acontecimentos emana da decisão tomada, gerando toda espécie de incidentes imprevistos, encontros e apoio material que favorecem essa pessoa e que ninguém jamais sonharia que se apresentariam dessa forma. Dê início a qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar. A ousadia tem talento, poder e magia.


Sem comprometimento, o Universo não pode produzir os acontecimentos de que precisamos para realizar nossos desejos.

Infelizmente, a maioria das pessoas não se compromete com aquilo que quer. À noite, na cama, rezamos para ter uma vida melhor, um corpo melhor, um emprego melhor, mas nada muda.

Isso acontece porque mentimos para nós mesmos. Em geral, o que pedimos em nossas orações e aquilo com que estamos comprometidos são coisas totalmente diferentes. Rezamos para ter uma vida mais saudável, mas somos sedentários. Pedimos a Deus um relacionamento gratificante, mas ficamos sentados em casa. Estamos mais à vontade com o status quo.

Porém, quando percebemos que ninguém está vindo para nos salvar ou fazer algo por nós e que nossas velhas feridas continuam lá, quer gostemos delas ou não, então nos damos conta de que somos nós que temos de exercer o nosso potencial.


Autoria: Debbie Ford
Livro: O Lado Sombrio dos Buscadores da Luz

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