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Uma pessoa do bem que, apesar dos erros e acertos, ainda quer dar o melhor de si. Somos passíveis de errar mas, perssigo um ideal sincero: o de poder, a cada momento, aprimorar um pouco mais a essência de minh'alma Tento fazer e dar o melhor de mim a cada oportunidade que a vida oferece...Assim, acredito que, por menor que seja cada contribuição para com meus próximos, para com a humanidade e para com o planeta, sentir-me-ei cada vez mais feliz. Sou membro e discípula da Nova Acróple - Filial Belém - no curso de Filosofia À Maneira Clássica,uma das fontes para minha realização,harmonia e felicidade dentro deste maravilhoso UNIVERSO.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

COMO AQUIETAR OS PENSAMENTOS

 
Na Meditação, enquanto um lado da mente ordena que o praticante se concentre e faça silêncio, o outro desfia razões infindáveis para demovê-lo dessa intenção. Com método e disciplina, no entanto, é possível neutralizar essa dicotomia
Uma das principais dificuldades do processo da meditação é a dicotomia que se estabelece na mente do praticante, no momento em que ele se senta para meditar e se criam duas forças oponentes que passam a disputar a primazia de seu raciocínio: um lado da mente ordena que o praticante se concentre e faça silêncio, enquanto o outro desfia razões infindáveis para demovê-lo dessa intenção. Isso significa que, no momento em a pessoa se senta para descansar, procurando esvaziar a mente dos pensamentos obsessivos, passa, em vez disso, a se debater perante duas ordens contraditórias, sem conseguir definir a qual das duas deve obedecer. No processo da meditação, o praticante não pode dar continuidade ao pensamento que surge em sua mente no momento em que ele está procurando concentrar-se em sua respiração, para uni-la com sua consciência. Ou seja: não se deve alimentar pensamentos. A pessoa alimenta um pensamento quando dá livre continuidade ou rejeita rispidamente esse pensamento; isso significa, na primeira situação, deixar-se levar por quimeras e, na segunda, brigar com o pensamento, dizendo para ele, por exemplo: “Vá embora, não se aproxime porque eu não quero dialogar com você”. Em ambas as situações o praticante terá saído do estado de meditação para conversar com seus pensamentos: na primeira hipótese, uma conversa agradável, fundamentada em fantasias; e, na segunda, uma polêmica disputa de forças. Se quem conversa durante a meditação não está de fato meditando, a pessoa que conversa com seus pensamentos terá deixado de meditar também, ainda que permaneça em posição de lótus. Como agir diante dessa situação? Para eliminar e controlar rapidamente o pensamento, tão logo ele apareça em sua mente, é preciso tomar consciência de sua existência e, imediatamente, ignorá-lo, voltando sem demora a atenção para a respiração.
A concentração na respiração tem o poder de controlar pensamentos. Quando o praticante age assim, o pensamento perde a força que o mantém ativo na mente, interrompe sua trajetória e se desmancha por si mesmo. Isso é fazer com que ele se torne quieto. A concentração na respiração deve ser feita numa medida em que o praticante consiga contemplar o ar que está respirando, sem apegar-se a ele nem tampouco se desligar dele. E, para conseguir esse resultado, é preciso não se afastar do estado de relaxamento.
A concentração excessivamente forte gera doenças físicas e psíquicas, enquanto a falta de concentração gera devaneios. Por isso, é de essencial importância a pessoa conseguir se manter na medida certa da concentração, se quiser um resultado de excelência para sua prática. É fundamental manter permanentemente a atenção no ar que se respira porque assim, conforme o progresso, o praticante poderá alcançar o estado do Vazio. Desse modo, e envolvido por uma energia harmoniosa, a luz interior alcançará todo seu ser, criando a Plena Iluminação.

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